Antes de começar a tratar do tema dessa postagem, gostaria de me desculpar com os leitores do blog por ficar sem postar desde quinta-feira, mas esse blogueiro que vos escreve esteve bastante ocupado e sem tempo para postar desde esse dia. E como prezo antes a qualidade que a quantidade das postagens, preferi não escrever nada para não desapontá-los.
Agora, entrando no que me proponho a tratar hoje, eu desenvolvi recentemente uma teoria pessoal. Na verdade duas. A primeira: As pessoas estão cada vez mais se isolando, com medo de interagir com os demais e se tornam mais e mais solitárias. A segunda: Todos têm medo de ficarem sozinhos. São dois fatos que vêm se agravando na juventude atual. Como assim? Bem, é necessário que eu me explique melhor...
A solidão é uma tendência que vem crescendo a cada geração e é, antes de tudo, motivada pelo medo. Medo do quê? De se envolver. É como se as pessoas tivessem medo de serem magoadas, de terem seus segredos contados ou que sua confiança seja traída. As pessoas têm medo de interagir uns com os outros. E por isso se fecham em suas bolhas de solidão. Motivos para isso? A violência da sociedade é um deles. O que são os condomínios fechados senão bolhas criadas pelo medo de sermos vítimas da violência. E este é só um exemplo, pois há outras formas de isolamento às quais estamos submetidos hoje em dia.
Em contrapartida, não conseguimos suportar essa solidão toda. E aí criamos diversas maneiras de furarmos essa bolha sem termos de sair dela. Vem então a internet, como um dos mais importantes "furos". Criamos vidas virtuais, amizades virtuais, relacionamentos virtuais, mas que podem ser desligados ou bloqueados com um simples clique quando vemos que começamos a nos envolver demais. Nos conectamos ao mundo para não nos sentirmos sós, mas somos incapazes de nos "conectar " aos nosso vizinhos na maioria das vezes. Você sabe o nome do seu vizinho? Sabe o que ele faz? Sabe se ele gosta de ver comédias ou filmes de terror?
Mas não é somente no mundo virtual que podemos verificar isso. O ato de "ficar" é outra dessas fugas. As pessoas tem o medo de se envolver, mas persistem no medo de ficar sós. Então mergulham em ambientes lotados de gente, mas acabam, que me permita Camões, Ser um "solitário a andar por entre a gente". Ficam com pessoas que possivelmente não verão nunca mais e a quem não terão de dar satisfação ou confiança que seja.E no fim das contas permanecem solitárias, pois, por mais que busquem se sentir ligados aos outros através de beijos e outras coisas, continuam sozinhos em sua bolha de insensibilidade.
Boa noite a todos, até outro dia.
Agora, entrando no que me proponho a tratar hoje, eu desenvolvi recentemente uma teoria pessoal. Na verdade duas. A primeira: As pessoas estão cada vez mais se isolando, com medo de interagir com os demais e se tornam mais e mais solitárias. A segunda: Todos têm medo de ficarem sozinhos. São dois fatos que vêm se agravando na juventude atual. Como assim? Bem, é necessário que eu me explique melhor...
A solidão é uma tendência que vem crescendo a cada geração e é, antes de tudo, motivada pelo medo. Medo do quê? De se envolver. É como se as pessoas tivessem medo de serem magoadas, de terem seus segredos contados ou que sua confiança seja traída. As pessoas têm medo de interagir uns com os outros. E por isso se fecham em suas bolhas de solidão. Motivos para isso? A violência da sociedade é um deles. O que são os condomínios fechados senão bolhas criadas pelo medo de sermos vítimas da violência. E este é só um exemplo, pois há outras formas de isolamento às quais estamos submetidos hoje em dia.
Em contrapartida, não conseguimos suportar essa solidão toda. E aí criamos diversas maneiras de furarmos essa bolha sem termos de sair dela. Vem então a internet, como um dos mais importantes "furos". Criamos vidas virtuais, amizades virtuais, relacionamentos virtuais, mas que podem ser desligados ou bloqueados com um simples clique quando vemos que começamos a nos envolver demais. Nos conectamos ao mundo para não nos sentirmos sós, mas somos incapazes de nos "conectar " aos nosso vizinhos na maioria das vezes. Você sabe o nome do seu vizinho? Sabe o que ele faz? Sabe se ele gosta de ver comédias ou filmes de terror?
Mas não é somente no mundo virtual que podemos verificar isso. O ato de "ficar" é outra dessas fugas. As pessoas tem o medo de se envolver, mas persistem no medo de ficar sós. Então mergulham em ambientes lotados de gente, mas acabam, que me permita Camões, Ser um "solitário a andar por entre a gente". Ficam com pessoas que possivelmente não verão nunca mais e a quem não terão de dar satisfação ou confiança que seja.E no fim das contas permanecem solitárias, pois, por mais que busquem se sentir ligados aos outros através de beijos e outras coisas, continuam sozinhos em sua bolha de insensibilidade.
Boa noite a todos, até outro dia.